sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Actividades desenvolvidas com base no visionamento do conto" A maior Flor do Mundo"


Após o visionamento em aula de uma curta-metragem, , baseada no conto A Maior Flor do Mundo de José Saramago, foi-nos proposta a elaboração de duas actividades que desenvolvessem a leitura e a escrita em Língua Portuguesa.

Aspectos a explorar
Actividades orais
Actividades escritas
Acção:
- Titulo do filme;
- Acontecimentos;
- Final/continuação da história.
Perguntas com respostas orais sobre os acontecimentos do filme.
Composição em grupo – continuação da história.
Aspectos a explorar noutras áreas (estudo do meio, expressões)
Teatro representativo das composições escritas pelos alunos (continuação da história).












Figura 1 - Quadro de actividades

Nota: Estas actividades destinam-se ao 1ºciclo, mais precisamente ao 3º ano de escolaridade. Importa ainda salientar que estas actividades foram elaboradas em conjunto com as colegas Tânia Correia e Vanessa Martinho




Incentivo à Leitura

Desde cedo que as crianças devem ter acesso aos livros começando ao nível do pré-escolar e progressivamente no 1º ciclo, na medida em que o desenvolvimento da literacia irá proporcionar uma panóplia de aprendizagens importantes no desenvolvimento integral da criança.
A aprendizagem da leitura e da escrita exige das crianças que elas desenvolvam conceitos sobre o código escrito enquanto um sistema que representa unidades da linguagem oral. Nos códigos alfabéticos as letras representam os segmentos fonéticos, o que permite, através de um número limitado de símbolos (as letras), representar por escrito todas as palavras de uma língua.
A relação entre a consciência fonológica e a aprendizagem da leitura parece ser uma relação recíproca e interactiva. A perspectiva de uma relação recíproca entre a consciência fonológica e a aprendizagem da leitura tem subjacente a ideia de que é necessário um mínimo de capacidades de reflexão sobre o oral para que a criança consiga apreender a lógica inerente ao processo de codificação da linguagem escrita e que a aquisição da linguagem escrita vai, por sua vez, aprofundar o desenvolvimento de competências fonológicas mais sofisticadas.
Por fim, a relação entre a consciência da noção de palavra e a aprendizagem da leitura parece ser igualmente de natureza interactiva. A apreensão de que as palavras são rótulos verbais arbitrários e autónomos em relação aos referentes, e a percepção das unidades lexicais (ou palavras) no fluxo do discurso, facilita a tarefa de compreender as relações entre a fala e a escrita e, nesse sentido, facilita o processo de aprendizagem da leitura. Por outro lado, o contacto com a linguagem escrita e a manipulação das unidades gráficas através da linguagem escrita vão conduzir a progressos em relação à consciência do conceito de palavra.

Bibliografia:
  • SIM-SIM, Inês; SILVA, Ana Cristina; NUNES, Clarisse; Linguagem e Comunicação no Jardim de Infância, Textos de apoio para Educadores de Infância; Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, Lisboa 2008

      De seguida apresentaremos dois sites que representam 2 histórias dissemelhantes que incentivam a promoção da leitura nas crianças, sendo esse o seu objectivo pedagógico.

 
 
 
 
 
A Importância da Leitura (A menina que adorava ler)
 
 
 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Compreender as Vogais... Jclicando

"Olá!
Eu sou a letra A.
Hoje irei falar-te da minha família.
Sou a mais velha de cinco irmãos.
O meu irmão número dois é o – E.
Já o terceiro tem o nome de I.
O quarto é O.
E último chama-se U.
Somos os irmãos A, E, I, O, U."
Retirado de http://grupojovensapcvilareal.blogs.sapo.pt/18436.html

Foi-nos proposto em aula a realização de seis actividades utilizando o programa JClic em que todas estas tivessem o mesmo tema integrador. Como já devem ter percebido, as nossas actividades estão relacionadas com a Língua Portuguesa, nomeadamente as Vogais, onde as crianças terão uma autonomia maior para "descobrirem" esta aprendizagem de uma forma mais eficaz e interessante para eles.
Os jogos elaborados por nós têm como público alvo o 1º ciclo, nomeadamente o 1º ano de escolaridade e tem como principais objectivos, ou seja, as suas intenções pedagógicas prendem-se essencialmente ao nível do desenvolvimento da emergência da literacia, através de diversas associações sobre o tema.


Na nossa opinião, os nossos jogos funcionam como um bom recurso educativo, na medida em que permite às crianças o reconhecimento das letras neste caso, as vogais maiúsculas e minúsculas, bem como as palavras iniciadas por uma vogal e os respectivos sons das vogais.
Caso não tenham o JClic instalado no vosso computador, colocamos aqui o endereço para que possa ser instalado: JClic

Optámos por deixar aqui umas imagens dos nossos jogos bem como o ficheiro do jogo (clique aqui).







quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Utilização da Literatura Tradicional na Escola

Colocamos este documento no nosso blog, tendo em atenção um livro que fala sobre a literatura para a Infância, pois achamos que a escola deve ser um local de partilha de saberes onde deve estar integrada a Literatura Tradicional de Expressão Oral como propiciadora de novos conhecimentos.
A escola é um dos locais onde deve ser utilizada diferentes formas de expressão literária, incluindo a literatura tradicional de expressão oral que constitui um enorme potencial pedagógico para as crianças ao nível social, pedagógico e estético.
A Literatura Tradicional desempenha ainda um importante papel socializador, enquanto factor pedagógico de transmissão de um certo saber, e a nível linguístico manifesta-se esse papel, utilizando-se os jogos de palavras e certas rimas que constituem uma verdadeira iniciação à utilização lúdica da língua.
Neste sentido, vamos ver dois exemplos de potencialidades que as mais diversas formas de expressão literária tradicional podem suscitar num aluno:
- Conto: é através da chamada “Hora do Conto” que a criança tem acesso a uma linguagem simbólica que lhe vai ajudar a enfrentar certos problemas e a articular o seu mundo interior com as experiências que vai vivendo, isto é, a criança irá comparar-se ao herói da história que por norma é pequeno e que mesmo tendo aquela pequenez consegue ultrapassar tudo o que se mete no seu caminho – ao ouvir isto a criança irá enfrentar os seus problemas acreditando que também ele os consegue vencer como faz o herói da história.
- Rimas infantis: é através de rimas infantis, que no ensino pré-escolar, as rotinas diárias são feitas e inseridas no quotidiano da criança (rima p/ a hora do almoço, rima p/ a hora da sesta, rima p/ a hora de ir à casa de banho, etc.). Estas rimas também proporcionam às crianças um grande favorecimento da aquisição da linguagem, o aprender a contar, a percepção do tempo, entre outras.
Para além destes campos de literatura tradicional, também são trabalhados na escola os provérbios, as adivinhas e as anedotas
Em suma, consideramos que cabe aos educadoras a possibilidade de as crianças terem um contacto próximo com a literatura tradicional de transmissão oral, proporcionando à criança um grande potencial pedagógico capaz de promover diversas competências na criança.
Bibliografia do Livro:
BASTOS, Glória, Literatura Infantil e Juvenil, Universidade Aberta 1999 Lisboa

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

As T.I.C. no processo de ensino-aprendizagem: uma presença desejável ou dispensável?



As T.I.C. (Tecnologias de Informação e Comunicação) começaram a emergir com a evolução da globalização e consequentemente passaram a ter um papel fulcral na realização de qualquer actividade profissional, como por exemplo, na educação, sendo esta uma das áreas onde as T.I.C. são cada vez mais utilizadas como transmissor de novos conhecimentos. Na actualidade estas apresentam aspectos positivos e negativos nas escolas modernas.
Tendo em conta os aspectos positivos, podemos afirmar, em primeiro lugar, que as crianças ao utilizarem as novas tecnologias poderão construir o seu próprio saber, aprendendo de forma diferenciada e reflectindo sobre as diversas informações que lhes vão sendo proporcionadas através da adequada utilização das novas tecnologias. Mas, se as aprendizagens não forem treinadas, não se tornarão aprofundadas e consequentemente a construção dos seus próprios saberes poderá não ser conseguida. Para além disto as crianças também podem adquirir conhecimentos em conjunto, pois as T.I.C. promovem a aprendizagem em cooperação, por exemplo, na elaboração de uma história em conjunto ou a redacção de um artigo para o jornal escolar.
Em segundo lugar, as T.I.C. nas escolas podem proporcionar novas experiências pedagógicas, desenvolvendo nos alunos competências diferentes ao nível da leitura e da escrita, por exemplo, o processador de texto é uma ferramenta essencial para a utilização em sala de aula visto possuir inúmeras potencialidades no desenvolvimento de competências na escrita e na leitura, pois este veio-nos proporcionar a possibilidade de escrever de formas diferentes, de ajudar a criança a fazer melhor e consequentemente a criar novas formas de escrita.
Em terceiro lugar, as T.I.C. vão ajudar os professores/educadores a ensinar às crianças, desde muito cedo, que é necessário saber onde e como utilizar a informação pronta a ser consumida e consequentemente ajudar a novas formas de utilização das T.I.C. como um instrumento crucial de comunicação e aprendizagem da criança.
Quanto aos aspectos negativos, podemos afirmar, em primeiro lugar, que os encarregados de educação acham que para a escola melhorar é necessário haver mais equipamentos informáticos, pois pensam que com os media podem-se resolver todos os problemas de educação e basta apenas ter acesso às T.I.C. para haver sucesso educativo. As T.I.C. na educação não devem ser associadas à substituição do professor/educador mas sim encarada como o fio condutor na interacção de quem ensina e de quem aprende. Portanto, temos que “reinventar” a escola consolidando o “novo” com o “velho” de acordo com as novas aprendizagens.
Em segundo lugar, embora as T.I.C. sejam essenciais para a promoção de novas competências, existem outras, tais como a memória e a capacidade de interpretação e reflexão, que não são tão trabalhadas com a utilização das novas tecnologias.Em terceiro lugar, a comunicação pedagógica pode ser prejudicada com as novas tecnologias, pois se a pesquisa de informação não for orientada pelo professor/educador a criança poderá não alcançar os objectivos propostos, e consequentemente os alunos não conseguirão obter novas aprendizagens.
Por último, embora as novas tecnologias sejam essenciais para o processo de ensino-aprendizagem das crianças, é necessário reconhecer que o uso da Internet poderá trazer uma diversidade de perigos e ameaças às crianças visto que na Internet existe o acesso directo a conteúdos indesejados, como pornografia ou sites violentos, que se podem tornar prejudiciais de uma forma física e psicológica para a criança devendo os adultos alertá-las para estes perigos virtuais.
Em suma, as T.I.C. no processo de ensino-aprendizagem tanto são desejáveis como indesejáveis, visto que, embora seja necessário que as escolas estejam equipadas com novos meios tecnológicos propiciadores para o processo educativo, compete também ao professor o lançamento de novos desafios que estimulem as crianças às novas aprendizagens. Sendo assim, as T.I.C. estão a modificar diariamente as nossas concepções básicas sobre a educação.
Imagem retirada de Google Imagens

Software Educativo Multimédia: Uma pequena reflexão...

Antes de mais, o que são jogos educativos? A palavra jogo é originária do latim: iocus, iocare e significa brinquedo, divertimento, passatempo sujeito a regras, entre outros factores. Os jogos educativos facilitam e estimulam a aprendizagem através da interacção com o objecto em causa. Os enigmas que estes jogos proporcionam à criança ajudam-na na resolução de problemas permitindo raciocinar e estimular as suas capacidades cognitivas, de literacia, bem como a sua coordenação motora.
Com o surgimento das novas tecnologias, muito dos jogos manuais foram ultrapassados dando destaque aos jogos educativos em software, mas nem todo este software educativo se encontra adaptado às necessidades de uma criança, e devido a isso, é necessário que acha uma avaliação deste baseando-se em certos aspectos.
O software educativo é um software que tem como objectivo o ensino, ou melhor dizendo, a auto-aprendizagem, pois as crianças irão brincar com ele de uma forma autónoma. O uso do computador em sala de aula, e não só, tem-se revelado uma ferramenta essencial no processo de ensino-aprendizagem. No entanto, este não deve abdicar de uma orientação por parte dos pais ou educadores.
Desta forma, devemos avaliar o software educativo, neste caso iremos exemplificar com o jogo escolhido no post anterior, de maneira a que possamos reconhecer aqueles que sejam mais eficazes no processo de ensino-aprendizagem.

“Avaliar é um processo de classificar situações específicas em função de parâmetros pré-estabelecidos… todo software educativo reflete necessariamente, uma concepção de ensino e aprendizagem, resultante de uma visão filosófica da relação sujeito-objeto.” –Oliveira, Menezes & Moreira, 1987:50 (http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_educativo)

Com isto, “(…) sugere-se que a avaliação da qualidade do software multimédia educativo tenha um carácter multidimensional, articulando, sobretudo, as dimensões psicológica, curricular, didáctica, tecnológica (…)(Avaliação de Software Educativo:47).
Consideramos que embora o jogo escolhido tenha alguns aspectos negativos, como o caso de tentativa e erro, conseguimos perceber que este tipo de jogos se limitam a dizer às crianças o que fazer, em vez de proporcionar a aprendizagem que as crianças devem elaborar ao perceberem que aquilo que fez está incorrecto. Desta forma, a criança não realizará o jogo a partir dos conhecimentos que foi construindo ao longo da sua aprendizagem, mas apenas por mera tentativa.
Quantos aos aspectos positivos apresenta uma qualidade da aprendizagem pois permite a assimilação dos resultados previstos, neste caso, a associação do algarismo à quantidade correspondente constituindo assim um grande potencial pedagógico, porque trabalha a área da matemática, ajudando a criança na contagem de elementos.
Desta forma é necessário que haja uma preocupação da parte dos professores e educadores para que proporcionem aos seus alunos jogos educativos que lhe incutam conhecimentos e aprendizagens pertinentes para o crescimento integral da criança.
Em suma, se a maioria dos jogos forem dados à criança não derem espaço de manobra a esta para que de uma forma livre explore o jogo, e as aprendizagens que deveriam ser feitas pelo jogo não serão conseguidas, e consequentemente a criança não usufruirá das potencialidades do jogo como processo de ensino-aprendizagem. Para além deste aspecto, é de salientar que os jogos devem dar um feedback à criança daquilo que ela no jogo fez incorrectamente, ao invés de não ser explicado o porquê do erro ou daquilo que deveria ser feito.

Bibliografia: COSTA, Fernando Albuquerque, Avaliação de Software Educativo: Ensinem-me a pescar!, Universidade de Lisboa

Um Site Educativo...

Foi-nos proposto a escolha de um site educativo e a nossa escolha recaiu sobre http://www.junior.te.pt/ , denominado de “JUNIOR – Brincar e Aprender, como deve ser!” pois está dirigido às crianças de JI e 1º/2º ciclos.
Neste site encontram-se diversas actividades e informações pertinentes que proporcionam às crianças diferentes aprendizagens e competências essenciais ao seu desenvolvimento psicológico e cognitivo.
Um dos aspectos positivos e que considerámos relevante foi o facto de haver expressão oral na área de JI pois as crianças pertencentes a este grupo etário ainda não sabem ler, e sem esta condição as crianças não conseguiriam aceder a este site bem como às actividades/jogos propostos autonomamente.Este site foi concebido com quatro autores distintos: a Texto Editores, a Educação, a Biblioteca Universal, e por último a MediaBooks.
Após a escolha do site, teríamos que escolher um jogo pertencente a qualquer uma das áreas e compreender as intenções pedagógicas que este poderia proporcionar às crianças. Optámos então, por escolher um jogo que estivesse dirigido ao JI, denominado “Vamos Contar” – consiste em contar as caixas do camião e arrastar o número correcto até ao círculo que se situa no meio do camião e que contém um “?”. No caso de as crianças não saberem como jogar o próprio site disponibiliza através da expressão oral a explicação de como jogar.
Este jogo ajudará a criança na área curricular da matemática proporcionando-lhe a aprendizagem de contagem, neste caso, de caixas (ajudando na sequência numérica - 1,2,3,4, etc) e associando o número contado ao algarismo correcto, bem como a apreensão das cores (o camião aparece sempre com uma cor diferente - ora azul, ora rosa,etc).
Imagem retirada de www.junior.te.pt

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Olá!

Bem-vindo ao nosso blogue "Cantinho da Educação" !

Somos as alunas Cláudia Nunes e Cátia Moucho, estudantes do 3º ano de Licenciatura em Educação Básica na Escola Superior de Setúbal e iremos partilhar trabalhos, aprendizagens e informações com todos os nossos seguidores no nosso blogue.


Esperamos que todos os nossos leitores aprendam com as nossas experiências e nós com as vossas!